quarta-feira, 27 de junho de 2012

Caro leitor e fãs!

Querido leitor, venho por meio deste, avisa-los que estamos em processo de contratação e por isso ficaremos desativado até o dia 15/07/12(domingo) e pedimos que todos os leitores e fãs dos sites da MegaInfor S/A desculpa e que aguardem. Lembrete: Voltaremos como os outros sites e projetos muito bons para vocês. ATT: MegaInfor S/A

quarta-feira, 20 de junho de 2012

'Estar no mundo de Stephen King é muito bom', diz atriz da série 'Haven'

Retorna ao ar nesta segunda-feira (10), às 23h no canal pago SyFy, a 2ª temporada de “Haven”. A série inspirada no livro “The Colorado kid”, de Stephen King, mistura dois elementos que sempre estiveram em alta no mundo dos seriados: a fantasia e a espionagem. “Estar no mundo de Stephen King é muito bom”, define a atriz Emily Rose, que na série dá vida à protagonista Audrey Parker, uma ex-agente do FBI que se encanta pela pequena e misteriosa cidade de Raven, um lugar que há muito tempo é o refúgio das pessoas que têm habilidades sobrenaturais. A série é filmada na província de Nova Escócia, no Canadá, o que ajuda muito para o clima sombrio da produção. “O tempo nublado, o tamanho pequeno da cidade... Tudo ajuda. Todos os moradores nos conhecem, a sensação é a de ser filmada em um microscópio”, ri Emily, em entrevista por telefone ao G1. “Quem interpreta o Nathan [Lucas Bryant] tem muitos pesadelos [por conta da série]. Nunca tive algum relacionado a ‘Haven’, mas lembro que quando comecei a atuar tinha um sonho recorrente de ficar presa em uma van e não sair. Acho que tinha a ver com o fato de ficar gravando em algum lugar por muito tempo. Em ‘Haven’ ficamos 6, 7 meses longe dos amigos e da família”, diz. A 2ª temporada do programa tem dois destaques. A primeira é a participação de Jason Priestley, o eterno Brandon Walsh de “Barrados no baile” (“Beverly Hills 90210”). Durante quatro episódios ele terá o papel do filho do prefeito de Haven. "Foi fantástico ter Jason no set. É óbvio que com todo o passado dele eu não sabia como me comportar ao seu lado. Tenho sorte de trabalhar com atores por que era apaixonada nos anos 90, como John Stamos em ‘ER’”, ri Emily. O segundo destaque é um episódio inspirado no filme “O feitiço do tempo”, em que as investigações de um dia acontecem em looping. “Foi muito desafiador do ponto de vista do ator. Fatores emocionais iam acontecendo durante o dia e tínhamos de repetir a cena. Para mim é o melhor episódio desta temporada, a Audrey enfrenta vários conflitos e a resposta do público aqui nos EUA foi ótima”, afirma. O papel é o mais importante da carreira da atriz na TV, que antes havia feito a última temporada de “ER” (Dra Tracy) e participações em “Jericho” e “Two and a half men”. Nos videogames, porém, é a estrela há quatro anos da franquia “Uncharted”: ela dubla e faz a captura de movimentos digitais da personagem Elena Fisher. “Meus fãs de ‘Uncharted’ me acompanham há muito tempo, eles são muito legais”, elogia. Na entrevista, Emily admite que nunca leu um livro de Stephen King, mas revela ser fã de filmes inspirados em suas obras, como “Louca obsessão”, “Conta comigo” e “À espera de um milagre”. Ela também defende a mudança que a história original sofreu ao ir para a televisão: no livro, os personagens principais eram jornalistas, enquanto, na TV, viraram detetives. “Eles [os produtores] não fizeram uma série sobre jornalistas porque queriam mais ação, mais a rotina diária de uma investigação. Vocês repórteres também tem isso, mas não é a mesma coisa...”, provoca. “Mas eu gosto de jornalistas, adoraria interpretar uma. São personagens interessantes, veja Lois & Clark!”, ri.

domingo, 17 de junho de 2012

Ex-'Harry Potter' estrela suspense sobrenatural

Misturando suspense e terror, o longa-metragem britânico A Mulher de Preto chega às locadoras de Londrina e região. Baseado no livro homônimo de Susan Hill, o filme é um remake de The Woman in Black, datado de 1989. Encabeçando o elenco está o astro da série de filmes Harry Potter, Daniel Radcliffe. A história é ambientada na Inglaterra no início do século XX. Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) é um jovem advogado que viaja para uma pequena cidade do interior a fim de acertar a documentação de um cliente que acaba de falecer. Ele se instala na mansão do falecido e eventos sobrenaturais começam a acontecer na propriedade. A mulher de preto, um fantasma de uma mulher rejeitada, quer vingança contra o pequeno povoado. Perturbado, Arthur não consegue se desligar da trama enquanto não achar soluções para o caso. Confira a sinopse: Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) é um advogado contratado para cuidar dos negócios de um cliente e para isso teve que se dirigir para um pequeno vilarejo com o intuito de regularizar documentos. Hospedado em uma casa isolada, ele passa a ter visões sinistras e acaba se envolvendo numa trama de vingança.

sábado, 16 de junho de 2012

Nova expansão 'Sobrenatural' para The Sims 3 ganha trailer

A Electronic Arts já havia incluido vampiros em The Sims 3 na expansão Late Night (ou Caindo na Noite, como é chamada no Brasil), lançada em 2010. Mas agora promete explorar diferentes possibilidades de brincar com o oculto no pacote Supernatural, que será lançado em setembro, para PC e Mac. Supernatural permite não apenas criar vampiros mais complexos (e até alguns claramente inspirados na saga de livros e filmes Crepúsculo), mas também lobisomens e até zumbis, capazes de devastar a população da sua cidade. O pacote também inclui fadas e bruxas, com diferentes poderes. Cada um desses seres interage com os outros (e com os humanos) de maneiras distintas, gerando inúmeras e cômicas possibilidades. Também será possível realizar poções mágicas, capazes de aumentar ou diminuir atributos dos seus Sims, ou mesmo matar um deles. Além disso, quem realizar a pré-compra do jogo vai ganhar um pacote de objetos baseado em Plants vs. Zombies, incluindo fantasias e até a famosa planta que atira ervilhas! Confira o primeiro trailer abaixo.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Cérebro humano está “programado” para assimilar o sobrenatural

A mente humana detecta rapidamente quando alguma coisa é impossível no mundo real, mas por algum motivo ainda desconhecido, o cérebro lida melhor e é menos surpreendido quando os “impossíveis” estão ligados a questões religiosas. Os pesquisadores do Instituto de Saúde Carlos III, de Madri, chegaram a essa conclusão ao analisar a atividade cerebral de vários grupos de pessoas. Os resultados deste estudo foram publicados na edição online da revista Social Neuroscience e o material é assinado pelo neurocientista Manuel Martín-Loeches, pesquisador do Instituto Carlos III e professor da Universidade Complutense de Madri. Os pesquisadores compararam as reações de um grupo de pessoas a relatos de milagres religiosos e de outras histórias impossíveis, mas sem relação com o mundo “sobrenatural”. Martin-Loeches resumiu assim suas conclusões: “O cérebro humano aceita melhor a ideia de mover montanhas do que mover edifícios”. O pesquisador espanhol explicou ainda que os sentidos mostram ao nosso cérebro muito rapidamente quando algo é impossível no mundo real: “há leis físicas, alterações biológicas e psicológicas que são sistemáticas, percebemos isso com apenas meses de idade e sabemos que é essa uma razão fundamental de nossa sobrevivência”. Neste sentido, está provado que para que um mito ou história religiosa tenha êxito deve mesclar elementos possíveis e impossíveis, pois estes últimos chamam atenção, despertam o interesse, causam surpresa, e a história é lembrada com mais facilidade. “Algumas gotas de irrealidade, na quantidade certa, garantem o sucesso de uma história”, segundo o pesquisador. A partir desse pressuposto, a equipe liderada por Martin Loeches, queria ver se as ideias impossíveis presentes em relatos religiosos têm uma natureza especial, algo que as torne diferentes no cérebro. Durante sua pesquisa, os cientistas espanhóis analisaram a atividade cerebral de um grupo de 30 pessoas, enquanto os relatos de milagres e outras ideias impossíveis retiradas de textos religiosos eram lidos. Depois, comparou a atividade do cérebro com a descrição de situações impossíveis, mas que não faziam parte de textos religiosos. Para garantir que as ideias religiosas ou impossibilidades não eram conhecidas pelos voluntários do estudo, elas foram retiradas de vários materiais de outras religiões, não apenas do cristianismo. De um total de 180 relatos breves, os participantes precisavam dizer se eram possíveis ou não. A equipe de Martin Loeches analisou e mediu a atividade cerebral de cada individuo ao ouvir as frases. Foi usada uma medida de atividade cerebral que expressa a quantidade de inconsistência ou de irrealidade que o cérebro humano reconhece, chamadas de “ondas cerebrais N400″. Elas receberam esse nome porque são ativadas 400 milésimos de segundos depois que um ser humano ouve algo que não “se encaixa” nas redes cerebrais que formam o conhecimento semântico, capaz de nos mostrar como as coisas funcionam no mundo real. De acordo com Martin-Loeches, por alguma razão ainda desconhecida, os cérebros dos voluntários aceitavam as ideias religiosas impossíveis no mundo natural com mais facilidade que as outras não religiosas. Para o especialista, ainda é impossível a ciência indicar como e porque é feita esta distinção, mas fica claro que existe uma espécie de “programação cerebral” para se aceitar mais naturalmente o impossível religioso.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

'Zero hour' e 'Revolution' surgem como candidatos a 'novo Lost'

Em uma nova tentativa de repetir o sucesso de "Lost", as redes de televisão dos Estados Unidos lançarão no último trimestre do ano as séries "Zero hour" e "Revolution", duas propostas com ambiciosas tramas apocalípticas que foram apresentadas na semana passada. Redes de TV tentam repetir sucesso de série que acabou em 2010. Novas tramas apocalípticas são marcadas por mistérios sobrenaturais. Os principais canais, como ABC, NBC, Fox e CBS, revelaram suas grades de programação para o fim do ano e, a partir de setembro, serão mais de 30 novidades entre comédias e dramas, algumas protagonizadas por atores famosos no cinema como Kevin Bacon, Dennis Quaid e Lucy Liu. Nesse cardápio televisivo, se destacam as propostas de "Zero hour" e "Revolution", pensadas para gerar o grau de audiência alcançado por "Lost", e nas quais não faltarão mistérios sobrenaturais, paisagens selvagens e personagens que lutam por sua sobrevivência em uma situação limite. "Zero hour", da ABC (que exibiu "Lost"), é um drama de mistério que aborda o eterno conflito divino entre o bem e o mal e gira em torno de 12 antigos relógios fabricados por uma extinta ordem religiosa que um desesperado marido terá que encontrar para evitar o caos. A ABC apostará, além disso, em dramas de alta tensão como "Last resort", sobre os tripulantes de um submarino nuclear dos EUA que, após sentirem-se traídos por seu país, refugiam-se em uma ilha e decidem ameaçar o mundo com suas armas em uma tentativa de limpar seus nomes e voltar para casa. Os fãs de "Lost" sempre poderão recorrer a "666 Park Avenue", série de conteúdo sobrenatural com Terry O'Quinn (John Locke em "Lost") interpretando um obscuro proprietário de um luxuoso edifício de apartamentos em Nova York. "Revolution", produzida por J.J. Abrams (uma das mãos por trás de "Lost"), terá como casa a NBC, a mesma que chamou atenção com a primeira temporada de "Heroes", e fracassou com suas apocalípticas "FlashForward" e "The Event". Da mesma forma que as anteriores, "Revolution" parte de uma premissa incrível: um repentino e proposital colapso dos sistemas eletrônicos em todo o planeta. A sociedade fica imersa em uma idade quase medieval, embora um pequeno grupo de pessoas acredite que pode encontrar a resposta para o ocorrido e restabelecer a fonte de energia desaparecida. Após cancelar "Alcatraz" (também de J.J. Abrams) e a pré-histórica "Terra Nova" (de Steven Spielberg), ambas candidatas a suceder "Lost", a Fox optou por dar continuidade a "Fringe" e "Touch" como sua oferta sobrenatural, além de "The Following", drama sobre a procura de um assassino em série. Kevin Bacon lidera esse projeto, interpretando um ex-agente do FBI que volta a entrar em atividade quando um sanguinário criminoso que já havia mandado para a prisão foge e cria uma rede de seguidores. Nessa linha de investigação, a CBS apostará em "Elementary", que basicamente adapta aos EUA a série britânica "Sherlock" (2010), ao criar um Sherlock Holmes moderno, que lida com os crimes de hoje em dia. A diferença é que, em "Elementary", a ação acontece em Nova York e o doutor Watson é uma doutora, Joan, interpretada por Lucy Liu. A máfia também terá espaço na TV americana com a série "Vegas", da CBS, em que Dennis Quaid vive um xerife de Las Vegas que tenta impedir que os bandidos instalados na "cidade do pecado" na década de 1960 transformem o lugar em seu reduto criminoso. "Red widow", da ABC e "The mob doctor", da Fox, também são novidades do mundo gangster. O canal jovem CW, que também anunciou suas estreias, exibirá a série "Arrow", que se inspira nas histórias do herói Arqueiro Verde, da DC Comics, assim como uma versão atual de "A bela e a fera". Para fazer frente às novas atrações, as cadeias de TV optaram por se desfazerem de títulos nos quais foram depositadas altas expectativas, como os já mencionados "Alcatraz" e "Terra Nova", uma lista de descartes na qual também figuram "The river" e "Pan Am" da ABC, "CSI: Miami" da CBS, e "Awake" e "The Playboy clube" na NBC, entre outros.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A produção em série de Charlaine Harris, a ‘tia’ da fantasia

Americana de 60 anos ficou milionária com a saga ‘As Crônicas de Sookie Stackhouse’, base do seriado ‘True Blood’, que estreia 5ª temporada em junho. Por trás da voz pausada, do semblante pacífico e da aparência de dona de casa de Charlaine Harris, há uma escritora com gosto por mistério, seres sobrenaturais e boas pitadas de sexo e violência. Moradora do conservador estado do Texas e mãe de três filhos já adultos, a americana de 60 anos viu sua carreira, que já cobre metade de sua vida, atingir o sucesso em 2001, com a publicação da saga vampiresca As Crônicas de Sookie Stackhouse (The Southern Vampire Mysteries, no título original), transformada no seriado True Blood, sete anos mais tarde. Trazida em 2009 ao Brasil pela Ediouro, e no ano seguinte continuada pela Saraiva, a saga já vendeu mais de 24 milhões de exemplares no mundo. Por isso, como todo fenômeno comercial, tem seus passos agendados com antecedência. O 13º e último volume de Sookie Stackhouse tem lançamento marcado para 7 de maio de 2013. Para a escritora, o mundo vem conspirando a favor de sua produção. À parte a sua capacidade para fisgar o leitor, que reconhece sem modéstia – “Se você nasceu para ser escritor, as ideias vêm. Eu nasci para isso” –, Charlaine atribui ao cenário econômico o seu bom desempenho nas livrarias. “Tradicionalmente, quando a economia vai mal, as pessoas recorrem à literatura de fantasia”, diz. A história da autora, pelo menos, comprova essa tese. Em 2008, o ano em que se iniciou a recessão detonada pela crise imobiliária americana, Charlaine emplacou todos os volumes da série de Sookie Stackhouse – eram sete até o momento – na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times. Três anos depois, ainda num momento difícil para a economia americana, ela quebrou outra marca e se tornou o quarto escritor a vender mais de 1 milhão de exemplares para Kindle, o leitor eletrônico da Amazon. Há ainda uma terceira – e fundamental – explicação para o sucesso de Charlaine Harris. Foi também em 2008 que a HBO levou ao ar o seriado True Blood, baseado na saga de Sookie Stackhouse, uma garçonete do interior da Louisiana que escuta os pensamentos das pessoas e passa a viver aventuras recheadas de sensualidade e manchadas de sangue ao conhecer o vampiro centenário Bill Compton. A série, que ganha quinta temporada dia 10 de junho nos Estados Unidos e no Brasil, teve audiência média de 5 milhões de espectadores por episódio na TV americana, na última temporada. Para dar conta de sua competitiva produção em série – a saga de Sookie Stackhouse é a sua terceira, que ela escreve ao mesmo tempo que a quarta, Harper Connelly Mysteries, e já há uma quinta série a caminho –, Charlaine hoje conta com uma equipe. “Tenho um assistente que colabora com a correspondência e um editor que me ajuda a manter a linha dos personagens de As Crônicas de Sookie Stackhouse, desde que ela se tornou a minha maior série”, diz. E trabalha diariamente, escrevendo ao menos três horas. O restante do tempo divide entre a leitura de livros de fantasia urbana, mistério e histórias de amor e a alimentação de seu site e de seu perfil no Facebook. E não tem planos de parar. “O campo da fantasia urbana é muito rico. Escrevo o que quero e espero que seja o que o público quer ler”, afirma a escritora, que estreou em 1981 com Sweet and Deadly (Doce e Mortal, em tradução direta), o primeiro de um catálogo de 32 livros, e levou vinte anos para se consagrar comercialmente. “Hoje há muito mais gente pedindo a minha ajuda, o que acho natural, e, é claro, tenho muito mais dinheiro do que antes”, diz sobre as mudanças que enfrentou depois de estourar em vendas. “Eu compro todos os livros que quero, mas não tenho tempo para viajar, porque sempre estou trabalhando. Só viajo quando estou fazendo tour de divulgação de um livro, o que também é trabalho”, acrescenta a 'tia' do sobrenatural, para quem viajar não parece ser mesmo um grande objetivo. Apesar das histórias fantásticas que cria, Charlaine Harris segue como uma pacata senhora do sul americano. “Se as coisas que escrevo fossem reais, a vida seria certamente mais emocionante. Mas eu não estou certa de que gostaria de uma vida mais emocionante.” Confira abaixo a conversa da escritora com o site de VEJA. As pessoas gostam de ler sobre seres sobrenaturais, basta ver a lista dos livros mais vendidos. O que explica isso? (Risos) Tradicionalmente, quando a economia vai mal – não sei como está no Brasil, mas aqui está indo mal –, as pessoas gostam de ler sobre o fantástico, elas recorrem à literatura de fantasia. Não é por isso que eu escrevo livros de fantasia. Escrevo porque me diverte. Não me preocupo demais com o público. Escrevo para adultos e espero que os pais monitorem o que os filhos estão lendo. Por outro lado, tem coisa que me diverte e sobre a qual eu não escrevo, como os zumbis. Eu gosto de zumbis, assisto sempre à série The Walking Dead. Mas nunca pensei em escrever uma história a respeito. Você gostaria que o universo das suas séries fosse real? Boa pergunta. Bem... Se as coisas que escrevo fossem reais, a vida seria certamente mais emocionante. Mas eu não estou certa de que gostaria de uma vida mais emocionante. Sempre existem obstáculos no caminho que você não espera e acho que isso poderia trazer mais problemas. Você tem escrito As Crônicas de Sookie Stackhouse nos últimos doze anos. Quando você decide que é o momento certo de terminar uma série? Parece mais natural para mim trabalhar com uma série do que fazer apenas um livro de uma determinada história. Eu gosto de desenvolver os personagens e de voltar a utilizá-los. Não preciso reinventar o universo quando escrevo um livro, se tenho alguns personagens que já existem. Mas, quando fico sem ideias e a expectativa de escrever outro livro de uma determinada série já não me empolga mais, é hora de parar. Agora mesmo, escrevo a última parte de As Crônicas de Sookie Stackhouse. Você postou em seu perfil no Facebook que Dead Ever After, o último livro da saga, será publicado nos Estados Unidos em 7 de maio de 2013. Nele, você vai amarrar todas as pontas soltas e dar um fim a todos os personagens da história? (Risos) Não vejo como fazer isso em um livro de 300 páginas. Não vou amarrar todas as pontas, porque nem a vida funciona assim, mas vou tentar oferecer o máximo de desfechos que der. Os leitores gostam de tudo amarrado, mas eu não acho que possa fazer isso. Não posso agradar todo mundo, porque cada um quer um final diferente. Farei o que achar que é certo. Em junho, estreia no Brasil e nos Estados Unidos a 5ª temporada de True Blood. Você gosta do elenco e das diferenças entre o seriado e os livros? Claro que gosto, eles são ótimos. Ninguém poderia criar uma Sookie que combinasse com a que eu imaginei, porque eu vivi com ela por muitos anos. Mas Anna Paquin faz um ótimo trabalho. As diferenças entre os livros e a TV na verdade são interessantes para mim, porque não sei o que acontecerá na temporada seguinte. Eu gosto de ter surpresas. E assim não preciso ficar em contato com os produtores, eles são independentes. O seriado, inclusive, não interfere na minha criação. Eu estou muito à frente do seriado (quando a série True Blood estreou, a autora já havia lançado o oitavo livro da saga As Crônicas de Sookie Stackhouse). Quando você cria suas personagens principais, como Sookie Stackhouse e Harper Connelly, dá características suas a elas? Elas são mulheres muito diferentes. Existe uma lasca de mim em todos os personagens que escrevo, mas eu os construo para que se encaixem na história que estou contando. Muito do tempo que se passa escrevendo é um processo de revelação de si próprio. Eu descobri algo sobre mim mesma enquanto estava escrevendo Sookie, particularmente. Descobri que, como Sookie, sou muito leal aos meus amigos, o que achei ótimo (risos). O fato de cada personagem ter algo de mim, no entanto, não me faz gostar mais de um do que de outro. Eu gosto daquele que estou escrevendo no momento. E acho interessante passar de um personagem para outro, é um processo que me mantém estimulada. Você tem planos para outros livros ou séries? Estou escrevendo uma graphic novel em três volumes com o roteirista Christopher Golden, sobre uma jovem mulher que foi deixada para morrer em um cemitério, mas sobrevive e começa a viver no local e tentar descobrir quem tentou matá-la, pois ela não lembra. O texto do primeiro volume está terminado, agora vão ser feitos os desenhos. Publicaremos no próximo ano, mas ainda não sabemos por qual editora, estamos procurando uma. E eu assinei um contrato com a Ace Books, minha editora, para escrever três livros depois do último romance de Sookie. Sobre o que são os três livros que você escreverá depois de As Crônicas de Sookie Stackhouse? É uma série e a primeira parte, Midnight Pawn (Penhora da Meia-Noite, em tradução livre), será sobre uma casa de penhor no meio do nada no Texas e com diversidade de pessoas estranhas vivendo na pequena cidade próxima. Existem alguns seres sobrenaturais. Até agora, eu tenho um vampiro, mas muitas pessoas lá são estranhas, então, será muito diferente para mim. Há algumas semanas, foi divulgado que o seriado baseado na série Harper Connelly Mysteries será desenvolvido pelo canal SyFy. No entanto, ele estava sendo produzido pela CBS. O que aconteceu? A CBS pediu muitas mudanças no roteiro e, no final, eles não gostaram do projeto. Kam Miller, responsável pelo programa, o ofereceu então ao SyFy. O elenco ainda não foi escolhido.